E, em seguida, a segunda mensagem, aquela relativa à construção; a construção da Igreja, que Cristo mesmo opera na história; uma construção que para nós, filhos do tempo, está, se podemos dizer, sempre no princípio. Todo o trabalho realizado nos séculos que nos precederam não está isento da colaboração com o divino construtor, senão que nos chama, e não apenas a um fiel trabalho de conservação, e nem mesmo de passivo tradicionalismo, nem de hostil refutação à perene inovação da vida humana; convida-nos a recomeçar de novo, atentos sim, e custódios ciumentos do que a autêntica história da Igreja acumulou para esta e para as futuras gerações, mas conscientes de que o edifício, até os últimos dias, requer trabalho novo, requer construção fatigosa, fresca, genial, como se a Igreja, o divino edifício, devesse iniciar hoje sua aventurosa subida às alturas do céu (cf. 1Cor 3,10; 1Pd 2,5). Que sacudamos a fadiga, a preguiça, a desconfiança, o autolesionismo da contestação sistemática, e com frescor juvenil, com audácia genial, com humilde, grande fidelidade, tentemos interpretar nas necessidades da sociedade o projeto que Cristo, o edificador, prepara para os seus.
Sejamos nós dos seus. Com nossa Bênção Apóstólica.
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