Boas notícias chegam da Espanha.
Tradução de reportagem em espanhol do site Hazteoir.org:
http://www.hazteoir.org/np/fin-aborto-como-derecho-y-sistema-plazos-exito-movilizacion-ciudadana?TERÇA-FEIRA, 31 DE JANEIRO DE 2012. - Hoje o ministro da Justiça, Alberto Ruiz Gallardón, assinalou que a reforma da lei do aborto que planeja inclui terminar com o sistema de prazos e a consideração do aborto como um direito. Isso supõe, se confirmado, que "a sociedade espanhola pode sentir-se orgulhosa de haver sido o motor imprescindível para que o novo Governo haja decidido tomar esta decisão", assinala a porta-voz de Derecho a Vivir, Gádor Joya.
"Sem deixar-nos levar por uma euforia excessiva, podemos sim dizer que nos congratulamos em parte e que estamos vivendo um momento certamente histórico" na medida em que se anuncia um retrocesso da legislação abortista e, em consequência, um avanço nas posturas de progresso em defesa da vida", enfatiza Joya.
Restam ainda, entretanto, muitas dúvidas por resolver relativamente ao conteúdo na nova legislação, pelo qual "esperamos que o comparecimento na manhã de quarta da ministra da Saúde na correspondente Comissão Parlamentar exponha com maior clareza os conteúdos concretos da nova legislação".
É preciso recordar que com o sistema anterior ao atual, a sociedade espanhola sofreu a perda de mais de um milhão de vidas, que foi cevada especialmente com os mais débeis (aborto eugênico como nos tempos do nazismo) e que permitiu a alguns, como Carlos Morín, enriquecer-se sem escrúpulos com a matança continuada de seres humanos.
Por isso, e na espera de conhecer o conteúdo da declaração de Ana Mato amanhã no Congresso, Derecho a Vivir convoca - para uma análise mais detalhada - aos meios de comunicação para uma Entrevista Coletiva quarta de manhã, 1º de fevereiro às 12:00 que será realizada na rua José Rodrigues Pinilla, 23. CP 28016, Madri.
Tradução de um trecho de uma reportagem em espanhol disponível em:
http://www.hazteoir.org/noticia/43881-gallardon-defender-derecho-vida-es-lo-mas-progresista-que-haga-en-mi-vida-politicaREDAÇÃO HO / RTVE.- O ministro da Justiça, Alberto Ruiz-Gallardón, defendeu nesta terça a reforma da Lei do Aborto para que seja acolhida a doutrina do Tribunal Constitucional (TC), que sustém que o aborto "não poderia supor a desproteção dos direitos do não nascido", e assegurou que "provavelmente, a coisa mais progressista que terei realizado e minha vida política, é defender o direito à vida".
No programa 'Los Desayunos de TVE', Gallardón estendeu o qualificativo de "progressista" ao resto das reformas anunciadas por seu departamento, especialmente a eliminação das quotas partidistas na eleição dos membros do CGPJ.
Em relação à proposta reforma da Lei do Aborto, que pressupõe recuperar a lei de 1985 e reintroduzir a exigência de consentimento paterno para as menores, denunciou que, em sua última reforma e atual lei em vigor, o Governo do PSOE "obviou" a proteção dos direitos do não-nascido e que o que se fará será fixar "supostos" e não prazos. Assim, será possível continuar abortando quando se produzirem os três supostos contemplado na legislação anterior, violação, má-formação do feto ou risco de saúde para a mãe.
Além disso, será "corrigido outro erro"', disse, o de que uma menor de idade possa abortar sem permissão paterna, quando se dá o paradoxo de que este consentimento é requerido para uma tatuagem ou um 'piercing'.
Questionado sobre as críticas dos que o denunciam por se tornar reacionário ao converter-se em ministro quando como alcaide implantou a pílula do dia seguinte, Gallardón foi taxativo: "Provavelmente a coisa mais progressista que já fiz em minha vida política foi defender o direito à vida".
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