quinta-feira, 19 de junho de 2008

Fim de um processo (II)

Das barracas de Palomeras Altas de Madri, aos pobres do Borghetto Latino de Roma, até a Curraleira, zona dos miseráveis de Lisboa... Como foi difícil chegar às paróquias de tantas nações! Mas João Paulo II, como um anjo enviado por Deus, nos defendeu e apoiou até ao ponto de escrever a Carta Ogniqualvolta a Mons. Cordes:

"Reconheço o Caminho Neocatecumenal como um itinerário de formação católica, válido para a sociedade e para os tempos hodiernos. Desejo que os Irmãos nos Episcopado valorizem e ajudem - sempre de acordo com o presbítero - esta obra para a nova evangelização, para que esta se realize segundo as linhas propostas pelos iniciadores..."(1).

Mas hoje nosso reconhecimento e gratidão se dirige ao Papa Bento XVI, que com tanto amor seguiu e aprovou a conclusão do trabalho.
Tivemos a oportunidade de conhecer o Santo Padre ainda quando professor em Regensburg, em 1974: não só nos acolheu com muito carinho e interesse, mas ajudou de forma decisiva a introdução do Caminho na Alemanha. Pudemos aprofundar este conhecimento, quando a Santa Sé pediu o exame detalhado do conteúdo teológico de todas as catequeses relativas às diversas etapas do Caminho e o Cardeal. Ratzinger, como prefeito da Congregação para a Fé, os guiou em primeira pessoa, até que a aprovação das "Orientações para equipes de catequistas" em 2003(2).

(1).Giovanni Paolo II, Epist. “Ogniqualvolta”, 30 agosto 1990: AAS 82 (1990), 1515.
(2).Comunicazione scritta del Card. J.F. Stafford agli Iniziatori del Cammino Neocatecumenale, 1 marzo 2003, Prot. N. 219/03 AIC-110.

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