Kiko Argüello deu a seguinte entrevista à Rádio Vaticano, durante a entrevista coletiva que se seguiu à entrega dos Estatutos definitivos do Caminho, no último dia 13 de junho. (Foto de Javier Cebreros,
www.caminayven.com). Esta é uma tradução que fiz do espanhol para o português, partir de uma outra tradução, feita a partir do original italiano, pelo site Camina y Ven:
Camina y Ven. Os grifos em itálico e notas são meus.
Qual o significado desta aprovação para o Caminho?O reconhecimento é de muita importância, pelo fato de que somos um dom do Espírito Santo e uma ajuda à Igreja para a nova evangelização. Depois de 40 anos e depois de tantos sofrimentos, a Igreja viu - nestes 40 anos - os frutos; consultou muitos bispos, muitas paróquias e muitas famílias em missão; viu os seminários e, por fim - hoje - estamos sendo reconhecidos como uma realidade eclesial.
Faz mais de 40 anos que você se foi a viver nas barracas (favelas) de Palomeras Altas, entre os pobres. Não imaginava a realidade de hoje, com 20.000 comunidades em 107 países do mundo. Quais são os sentimentos que experimenta hoje com esta aprovação?Agradecimento à Virgem Maria, a Deus, a seu filho Jesus Cristo e também a Pedro. Me ressoa o que disse Cristo: "Tu é Pedro e sobre esta pedra edificarei minha Igreja", é uma coisa genial.
Sem Pedro nós não existiríamos. Foram providenciais Paulo VI, João Paulo II, e também este Papa, souberam ajudar-nos e souberam ver a ação do Espírito Santo. Por isto esgrimo gratidão, sendo a Igreja como uma mãe.
E sobre a nova evangelização?Quando o Papa João Paulo II falou de "nova evangelização", juntando estas duas novas palavras, ninguém sabia exatamente em que consistia. Hoje, graças às novas realidades eclesiais, se pode começar a entender que é necessária uma "nova evangelização". João Paulo II disse: "Novos métodos, novos conteúdos, nova criatividade, uma nova evangelização
que seja portanto nova em seus métodos e em seus conteúdos, em sua expressão e em sua realização". Pensamos que agora mesmo, reforçados nisto, reforçados neste Estatuto e com este reconhecimento, poderemos relançar as família em missão, os itinerantes, os jovens e as vocações. Fazemos isto sempre como ajuda ao bispo. Somos uma realidade
nascida realmente para ajudar às paróquias.
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